A inflação acumulada em 12 meses até junho foi de 9,24% para as famílias mais pobres, patamar bem acima dos 6,45% observados no segmento mais rico da população

Por Estadão ConteúdoPublicado em: 14/07/2021 às 12h19access_timeTempo de leitura: 3 min

A alta nos preços de bens e serviços monitorados pelo governo, como a energia elétrica e o gás, foi o principal fator de pressão para que a inflação dos brasileiros mais pobres encerrasse o mês de junho quase duas vezes maior que a dos mais ricos, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou uma desaceleração da pressão inflacionária na passagem de maio para junho em todas as faixas de renda. No entanto, a pressão de custos ainda foi maior entre as famílias mais pobres, com renda domiciliar inferior a R$ 1.650,50: a variação dos preços passou de alta de 0,92% em maio para elevação de 0,62% em junho.

fonte: https://exame.com/economia/ipea-pobres-sentiram-quase-o-dobro-de-inflacao-que-os-mais-ricos-em-junho/